terça-feira, 5 de agosto de 2008

HOMENAGEM A UMA AMIGA QUERIDA

EXISTEM PESSOAS QUE PASSAM MUITO RÁPIDAMENTE EM NOSSAS VIDAS , MAS DEIXAM PROFUNDAS MARCAS PELA AFINIDADE ESPIRITUAL QUE TEM CONOSCO E TAMBÉM PELO AMOR QUE NOS INSPIRAM E FOI O QUE ACONTECEU QUANDO CONHECI NOSSA QUERIDA THEREZINHA GOLVÊA, ASTROLOGA RENOMADA,POETISA, MÃE , ESPOSA , AMIGA, MULHER LIBRIANA QUE NA MESMA HORA QUE VI ME REMETEU A MINHA QUERIDA AVÓ FLAVIANA , OUTRA LIBRIANA QUE ME ACOMPANHA SEMPRE E QUE MARCOU A MINHA VIDA E A MINHA PERSONALIDADE PROFUNDAMENTE POR SEU EXEMPLO DE VIDA, DE AMOR, DE DESPRENDIMENTO, BONDADE, DEDICAÇÃO A FAMILIA, AOS AMIGOS E AOS SEUS QUERIDOS ALUNOS.
NOSSA CONEXÃO FOI INSTANTÂNEA E LOGO COMEÇAMOS A PLANEJAR O FUTURO BRILHANTE DO ESPAÇONAVE INTEGRADO COMO UM GRUPO POR UM CURSO DE AUTONHECIMENTO QUE INCLUIRIA A ASTROLOGIA COMO UM DE SEUS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS MAS QUE TAMBÉM ABRAÇARIA CADA UMA DAS TRIPULANTES DE NOSSA NAVE PARA QUE TODAS AS SUAS TRIPULANTES PUDESSEM MOSTRAR SUAS HABILIDADES E TRABALHO.
COMEÇAMOS IMEDIATAMENTE O TRABALHO COM UMA REUNIÃO ONDE TUDO FLUIU AS MIL MARAVILHAS EM DUAS HORAS E DESPEDIMO-NOS COMBINANDO QUE TERMINARIAMOS POR E-MAIL, POIS ELA ESTARIA EM TEREZÓPOLIS COM SEU AMADO BRAULIO , COMPANHEIRO DE UMA VIDA, AMOR E PAI DOS SEUS FILHOS.
PORÉM, A VIDA JÁ TINHA SEUS PROPRIOS PLANOS TRAÇADOS MUITO ANTES PARA ESTA INCRÍVEL MULHER, QUE HOJE PARTIU DESTA VIDA, DEIXANDO-NOS COMO HERANÇA SEU ENTUSIASMO, SUA CORAGEM , SEUS PLANOS DE CURSO, SIMPÓSIO E SEUS PLANOS DE FAZER DO ESPAÇONAVE UM LUGAR RESPEITADO PELO TRABALHO DE SEUS PROFISSIONAIS TALENTOSOS.
VALEU D. THEREZINHA E SIGA EM PAZ PARA A NOVA VIDA , POIS DAQUI CUIDAMOS NÓS QUE FICAMOS, POIS AINDA TEMOS MISSÃO A CUMPRIR E CUMPRIREMOS BEM.
E COMO MAIS UMA HOMENAGEM POSTO ESTA LINDA POESIA FEITA POR ELA QUE MOSTRA BEM O SEU ESPÍRITO FESTEIRO, FORTE , ANTENADO COM A REALIDADE ATUAL E SEMPRE INOVADOR.


Consagração
(Poema de Therezinha Gouveia)

Cada festa oferecida
Aos amigos e parentes,
Um rito de aliança,
Um toque de comunicação...

Organizar uma festa,
Entre todos os eventos,
um projeto especial,
Que pode ser espetacular,
Quanto maior for,
O amor de quem a criar...

Reunir gente
- uma consagração!

Porque o homem,
-ser múltiplo –
Gosta de sociedade
De viver em grupo
de se dar as mãos.

... e na roda da dança
Brincar como outrora,
Como,ainda menino,
Simplesmente,
Festejar a vida!

COM MUITO AMOR E CARINHO LILIAN

terça-feira, 29 de julho de 2008

OUSAR IMAGINAR O IMPOSSÍVEL E AGIR PARA FAZÊ-LO ACONTECER

Ousar imaginar o impossível e agir para fazê-lo acontecer!
Jery Love, Evanston, IL.
Tradução: Teresinha Santos/NY felppondd@aol.com
Dias atrás recebí um email sobre uma membro de Los Angeles que foi minha companheira de prática. Ela tem lutado muito para se tornar uma advogada por mais de 15 anos e agora está sendo sua última e mais importante etapa, nessa sua longa batalha. Por causa disto ela mandou emails para diversos amigos em fé pedindo que se juntassem a ela para uma série de diversos daimoku tosos, onde lia-se : "Por favor, aproveite também esta oportunidade para que cada um de vocês desafie qualquer coisa que até o momento pareça ser impossível de alcançar, ou seja, desafie a ' última fronteira'.
O email me fez pensar sobre quantos dos meus próprios sonhos eu engavetei, tanto em pensamentos, palavras e ações, por considerá-los díficeis de terem êxito, ou mesmo impossíveis. Igualmente o email me trouxe à tona outras coisas, quais sejam, a minha esperança de paz enquanto notícias diárias reportam que nossa nação se prepara para a guerra; as tensões no Oriente Médio que aumentam; a violência de autoridades contra nossa juventude que não é detida; a imoralidade e falta de cumprimento da lei que continua a existir em algumas empresas; a AIDs varrendo nossa geração, e ameaçando acabar com o continente inteiro, e outras mais.
Quando examinei honestamente minha própria vida entendi que, embora esteja orando, de alguma forma no meio do caminho da minha prática, eu dou credibilidade aos meus medos e sentimentos de fraqueza. Muitos dos meus sonhos e esperanças podiam ser alcançados, mas meus receios se transformaram numa parede, numa montanha, difícil de ser escalada. Eu me tornei receosa de arremessar-me e cruzar a "última fronteira."
Durante a semana seguinte, a medida que comecei a participar dos tosos, dando suporte àquela membro de Los Angeles, passei a ter diálogos com diversas pessoas em todo o país. Descobri, de cara, que não estou sozinha. Muitos de nós estão neste momento sentindo-se como que acorrentados por causa dos próprios medos. E, ainda que estejamos conscientes disto, continuamos a sentir e agir como se não tívessemos forças para mudar a situação. Até sabendo que se orarmos nada é impossível, este problema, este sonho, esta situação, nos parece muito grande para o Gohonzon. Falsamente acreditamos que isto é uma coisa muito difícil de ser alcançada, ou superada, pela recitação de Nam-myoho-rengue-kyo.
Uma das pessoas com quem falei pronunciou-se assim: "É tempo de pararmos de duvidar da grandeza da Lei Mística e da grandeza de nossa própria vida. Devemos ter confiança que nossa vida é a Lei Mística; nossa vida não tem limite e tem de explodir. Esta é nossa missão."
Em busca de mais respostas, orientação e encorajamento e direção, comecei a procurar mais entre os escritos de Nitiren Daishonin , Presidente Ikeda e outros. Este é apenas um dos fragmentos que encontrei (seguem-se outros abaixo):
"Quando sua determinação muda, tudo o mais começa a se mover em direção ao seu desejo. No momento em que você resolve ser vitorioso(a), cada nervo e cada fibra de seu corpo começam imediatamente a orientar-se, eles próprios, em direção ao seu sucesso. Por outro lado, se você pensa que " isto nunca vai acontecer," neste mesmo momento, cada célula de seu corpo será deflacionada e parará de lutar. Então, tudo se moverá em direção ao fracasso." (Faith Into Action, pp.108-109)
Como você deve orientar a sua mente e o tipo de atitude que você deve ter, influenciam grandemente tanto você próprio como seu meio ambiente. O princípio budista de um único momento de vida possuindo 3.000 reinos elucida totalmente o trabalho interno do verdadeiro aspecto da vida. Através do poder de uma poderosa resolução interna, podemos tanto nos transformar, como transformar aqueles ao redor de nós, e ainda transformar o ambiente no qual vivemos. Cada um de nós possui esta ferramenta, esta "arma secreta." Não há outro tesouro maior."
Além dos fragmentos de orientações que menciono aqui, também quero pedir a vocês que se juntem ao redor do país e do mundo e aceitem o desafio de ousar imaginar o impossível e agir para fazê-lo acontecer para nós próprios, para nossa organização, nossa comunidade, nossa nação e para o mundo, AGORA! Como diz o Presidente Ikeda na orientação citada antes, uma vez que nossa determinação muda, podemos fazer qualquer coisa; tudo de move em direção dos nossos pensamentos. Isto quer dizer nossas atitudes, nossa crença a respeito de nós mesmos, aquilo que pensamos que podemos fazer, o que pensamos que merecemos, aquilo pelo qual estamos dispostos a lutar é a diferença entre vitória e derrota. Temos este grande poder! E este poder é o nosso estado de Buda. Muitos de nós têm seus dedos na tomada, mas têm medo de ligá-la. Imagine o que poderia acontecer no mundo se todos nós "ligássemos a tomada" de nossa própria luz? Quais são suas metas e/ou sonhos que você quer alcançar nos próximos 45 ou 90 dias? Qual a luz em sua vida você está pronto(a) a ligar?
Num dos programas da Oprah poucas semanas atrás, o Dr. Phil... falou sobre perda de peso, que é um dos meus desafios. Ele disse uma coisa que foi como colocar uma faca no meu peito pois tem muito a ver com minha vida. Ele disse (mais ou menos) : " Se você tem feito algo para perder peso e ainda não perdeu, o que você pensa que isto significa? Isto significa que é tempo de fazer algo diferente." Em outras palavras, para mim é tempo de abrir mão de todos os enganos que cometo. Por exemplo, bolo de chocolate e pipoca com manteiga realmente engordam! Porém, o mais importante e o que necessito fazer diferente é tomar 100% responsabilidade por minha vida, aceitar cada parte de mim e acreditar que possuo e manifesto o poder do estado de Buda que já existe na minha própria vida.
O que aprendi nesta semana que passou é que " Ousar imaginar o impossível e agir para fazê-lo acontecer" significa que irei abraçar meus desafios com apreciação e paixão, orar com absoluta convicção e confiança de que eu posso transformar a minha vida e como me sinto a respeito dela AGORA.
Ousar imaginar o impossível e agir para fazê-lo acontecer significa que eu posso orar para despertar para a minha maior grandeza, para o meu estado de Buda, e encorajar e dar suporte os membros a fazerem o mesmo. É acreditar que minhas preces e ações pela paz podem e irão fazer uma diferença no mundo. Significa também aceitar completa responsabilidade como cidadã global, de ser um exemplo vivo do que todos os seres humanos têm o potencial e a capacidade de serem, quando eles abraçam a prática fenomenal e transformadora da vida, que é o Budismo de Nitiren Daishonin.
Como resultado da campanha de daimoku (a qual continuo a fazer) e dos diálogos que tive, sinto-me inspirada, encorajada e determinada a arremessar-me para cruzar aquela "última fronteira do impossível" em minha vida, com o meu punho estendido no ar para o alto em sinal de absoluta vitória. Quando eu "pousar," e aonde quer que eu "pouse," irei reverenciar profundamente em apreciação ao Sr. Makiguti, Sr. Toda, Presidente Ikeda, todos os membros pioneiros da SGI, e a cada um dos líderes e membros cujos esforços e sacrifícios e ajuda me possibilitaram a praticar.
Para encerrar, gostaria de contar uma história que ouvi durante os diálogos que tive nesta campanha, sobre esse assunto de luta pelos nossos sonhos. Alguns detalhes da história podem estar omissos pois eu a ouvi já contada por terceiros, mas quero compartilhá-la com vocês, assim como algumas revelações que tive após orar sobre o assunto: Há um membro num subúrbio de Los Angeles que tem praticado por mais de 20 anos. Seu sonho durante toda a sua vida tem sido o de tornar-se um ator, e durante estes vinte anos ele tem orado para isso. Para sobreviver ele trabalha como carpinteiro. Vez ou outra ele procura orientação de um de seus líderes sobre seu sonho de tornar-se um ator. Perguntado se alguma vez ele tomou lições ou se planejou ou planeja ir à escola, sua resposta tem sido sempre não. Apesar disso o líder sempre o encorajava a continuar com seu sonho. Um dia, o líder foi ao cinema. O filme era com Anthony Hopkins e Brad Pitt. Num determinado momento, enquanto comia sua pipoca, o líder quase se engasga. Na tela, "sua cabeça maior do que minha sala" (palavras do líder) estava o carpinteiro num papel com fala e tudo. Quando ele voltou para casa, muito excitado ligou para o membro e perguntou como ele conseguiu fazer parte de um filme com tão proeminentes estrelas como Hopkins e Pitt. O membro então explicou que freqüentemente ele conseguia referências de seu trabalho como carpinteiro e um dos seus clientes um dia o recomendou para o Anthony Hopkins. Ele construiu uma cabine para o Hopkins e quando o trabalho terminou, o Hopkins, Pitt e ele, o carpinteiro, tomaram umas cervejas. Foi quando ele falou de seu sonho e o Hopkins lhe ofereceu um papel no próximo filme – o que foi visto pelo líder. Ano passado, este membro apareceu num filme com Pitt e Julia Roberts, e neste ano ele fez diversos filmes com John Travolta.
Pensando sobre esta experiência, entendi que há muito mais nisto do que parece na forma que me foi contada. Primeiro, que ele deve ser um tremendo e bom carpinteiro. Que ele certamente gosta do que faz. Imagino que ele não sente inveja de quem tem profissão melhor nem tem atitudes negativas pelo fato de trabalhar como carpinteiro e não como ator. E ele nunca parou de acreditar e nunca parou de orar para tornar seu sonho de ator uma realidade. Esta experiência me fez lembrar de uma orientação de Sensei, Encontrando a Felicidade no seu Trabalho : Há um ditado de que as pessoas não superam seus sonhos. Daí porque você deve ter grandes sonhos. Mas você deve também entender que sonhos são sonhos e realidade é realidade. Por conseguinte, é natural que, para alcançar grandes sonhos, você deve ver sua situação realisticamente e trabalhar com todo o seu ser para que eles se tornem verdadeiros. E é importante ter força interna e senso comum para aprender tudo que possa onde você está, para desenvolver os meios pelos quais possa manter sua vida, para lutar por substância, mais do que por coisas efêmeras, e para explorar as profundezas do seu potencial. É vital que voce se torne insubstituível aonde quer que você esteja. (Discussions on Youth, Volume 1, pp. 142-143)
Fortificados com daimoku, orientações de Sensei, com os escritos de Nitiren Daishonin, e com coragem e determinação, vamos nos arremessar para cruzar a "última fronteira," juntos! Estarei orando para que suas vitórias iluminem brilhantemente nosso mundo com uma luz morna e harmoniosa!
Obrigada por permitir dividir meus pensamentos com você. Com muito respeito e apreciação,
Jery Love, Evanston, IL.



PS: Agradecimentos especiais do fundo do coração para Margrette Francisco, Amy Schor Ferris, Sandy Ampon, Christina Kiang-Booth, Donna Walker-Kuhne e Tina Dezerne, pelo suporte e inspiração para escrever esta carta.



O que se segue são outras orientações que encontrei:
"A coisa mais importante é dar o primeiro passo. Superando bravamente um pequeno medo lhe dá a coragem de seguir adiante." (Faith into Action, p.105)
" Seja destemido aconteça o que acontecer - esta é a origem da felicidade verdadeira. Seguir em frente resolutamente sem se incomodar com o que ficou acumulado - este é o espírito, a decisão, que conduz à vitória humana. Porém, se permitirmo-nos ser perturbados por criticismos mesquinhos e difamações, se recearmos pressão e perseguições, jamais iremos avançar ou criar alguma coisa de valor duradouro." (Faith into Action, p. 106)
"A vida é repleta de sofrimentos inesperados. Mesmo assim, como disse Eleanor Roosevelt: "Se você consegue viver com aquele (um determinado e difícil sofrimento) você pode viver com quaisquer outros. Voce ganha força, coragem e confiança pela experiência, com a qual você realmente parou para ver o medo em sua frente e dizer para si próprio, ' Se eu vivi com este horror posso agüentar qualquer outra coisa que me apareça.' " E isto é exatamente correto. Lutar contra grandes dificuldades possibilita desenvolvermo-nos tremendamente, uma vez que buscamos e trazemos para fora (e manifestamos) aquelas habilidades que estavam dormentes dentro de nós. Então, dificuldade pode ser uma fonte de crescimento dinâmico e positivo progresso." (Faith into Action, p. 106-107)
"Quaisquer que sejam as circunstâncias, você nunca deve dar-se por vencido. Jamais conclua que você chegou ao fim da linha, que tudo acabou. Você possui um glorioso futuro. Precisamente por causa disso você deve perseverar e estudar. A vida é eterna. Precisamos focalizar nas duas existências do presente e futuro e não nos deixarmos levar por preocupações sobre o passado. Devemos sempre ter o espírito de começar de novo "a partir deste momento," para iniciar uma nova luta a cada dia." (Faith into Action, p. 146)
"Qualquer pessoa que tenha feito alguma vez uma determinação, descobre que com o tempo a força daquela resolução desaparece. No momento em que você sentir isso é quando você deve 'refrescar' aquela determinação. Diga a si próprio: "O.K! vou começar de novo!" Se acontecer novamente mais sete vezes, tente a oitava. Nunca desista quando sentir-se desencorajado - apenas renove sua determinação a cada vez que isto aconteça." (Faith into Action, p. 109)
"Devemos ter o espírito de um leão. Daishonin diz, "O leão não teme outras feras" (MW-1, 241). Coragem é a condição absoluta para alguém tornar-se feliz. Nós somos seguidores diretos de Daishonin, uma pessoa de enorme coragem. Devemos levantar-nos sozinhos com a coragem de um leão e, como leões, devemos lutar corajosamente para receber a coroa de louros da vitória." ( Faith into Action, p.105)
"Nos momentos de sofrimento, recite daimoku. Nos momentos de alegria, recite daimoku. Recitar daimoku é em si mesmo felicidade. Na vida há momentos de sofrimento e alegria, e ambos são peças insubstitíveis no drama da própria vida. Sem sofrimento não se pode apreciar a alegria. Sem testar o sabor dos dois, do sofrimento e da alegria, não podemos saborear a profundidade da vida. Sofremos juntos, alegramo-nos juntos, e juntos trazemos nossas vidas à frutificação. Consideramos ambos, sofrimento e alegria como fatos da vida e continuamos recitando Nam-myoho-rengue-kyo, aconteça o que acontecer. " (Learning from the Gosho, p.244-45)
"Uma mulher que abraça o rei leão do Sutra de Lótus nunca precisa temer as feras dos estados de Inferno, da Fome e Animalidade. Todas as ofensas cometidas por uma mulher durante a sua vida são como grama seca, e o simples ideograma myo do Sutra de Lótus é como uma pequena fagulha. Quando se acende uma pequena fagulha sobre uma grande extensão de grama seca, não somente esta mas também as árvores enormes e pedras imensas são consumidas. Tal é o poder do fogo da sabedoria no simples ideograma myo. Todas as ofensas não apenas desvanecer-se-ão, como também tornar-se-ão fontes de benefícios. Isto é o que significa transformar veneno em amrita. Por exemplo, a laca preta se torna branca quando se acrescenta a ela pó branco. As ofensas de uma mulher são como a laca e as palavras Nam-myoho-rengue-kyo o pó branco. " (The Drum at the Gate of Thunder, WND, p. 949).
"A base de nossa prática é a revolução humana, ou, primeiro nos revolucionarmos de dentro para fora de nós próprios. Acredito que tudo na vida tem a ver com relacionamentos. A relação que temos com nós mesmos, a relação que temos com as outras pessoas, a relação que temos com as nossas circunstâncias. Por exemplo, as circunstâncias na qual nos encontramos em um determinado momento nunca define quem somos nem o que seremos. O que define isto é a relação que formamos com as nossas circunstâncias. Temos uma escolha a todo momento da nossa vida. Tanto podemos escolher usar construtivamente as nossas circunstâncias para nosso crescimento, quanto podemos escolher usá-las como justificativa para as nossas falhas. Ambas atitudes podem se originar do mesmo conjunto de circunstâncias. Portanto, não é o nosso meio ambiente que nos define; nós nos definimos pela forma com a qual escolhemos nos relacionar com o nosso meio ambiente. Este parece um momento indicado para se falar de obstáculos e suas funções em nossa vida. No livro For Today & Tomorrow, p. 127, o Presidente Ikeda diz: "Adversidade dá origem à grandeza. Quanto maiores forem os desafios e as dificuldades que enfrentemos, maior será a oportunidade que teremos para crescer e nos desenvolver como pessoas. Um vida sem adversidades, uma vida apenas confortável e fácil, nada produz e nada deixa para nós. Este é um indisputável fato da vida." Portanto, obstáculos não são um sinal de que estamos fazendo as coisas erradas. Eles são um sinal de que estamos fazendo as coisas certas. Vejo que muitos membros, tão logo encontram um obstáculo, imediatamente pensam que eles fizeram alguma coisa errada ou que isto é um sinal de que eles são pessoas más. Porém, Nitiren Daishonin diz no gosho, Carta aos Irmãos: " À medida que a prática avança e o entendimento aumenta, os três obstáculos e os quatro demônios aparecem para confundir a vida da pessoa que, por sua vez não deve nem se deixar influenciar nem se amendrontar por causa deles."(WND, p. 501) Quando Nitiren Daishonin diz no gosho que nós somos um Buda, acredito que ele está nos dizendo que nós já possuímos dentro de nossas vidas tudo que necessitamos para transformar qualquer problema numa fonte de alegria e crescimento. Não temos de primeiro mudar algo para poder adquirir aquilo. Pelo contrário, aquilo já existe, agora, neste exato momento, dentro de nós. Aquela resposta que sempre estamos procurando, por exemplo, qual a coisa correta a fazer, devo arranjar um novo emprego, melhor seria acabar com este realcionamento, etc., já existe dentro de nossa vida e em nenhum outro lugar. Pela recitação de Nam-myoho-rengue-kyo desarrolhamos essa resposta. Temos um suprimento inexaurível de sabedoria dentro de nós que sempre podemos desarrolhar ao recitar Nam-myoho-rengue-kyo. A qualquer momento que nos falte esperança, temos um suprimento inexaurível de esperança em nossa vida que podemos desarrolhar pela recitação de Nam-myoho-rengue-kyo. A qualquer momento que nos falte confiança, temos um suprimento inexaurível de confiança em nossa vida que podemos desarrolhar pela recitação de Nam-myoho-rengue-kyo. Em outras palavras, já possuímos dentro de nós o que precisamos para confrontar com qualquer problema que tenhamos ou que nos apareça, e podemos usar isto para criar uma vitória em nossa vida." (Linda Johnson, A arte de criar uma sucessáo de vitórias em nossas vidas, Conferência da Divisão de Artes, FNCC.)
"Tudo sobre nosso caráter é incrivelmente maravilhoso. Pensamos que devemos arrumar o que acreditamos estar desarrumado, ou que se quebrou, porém, na realidade nada está quebrado. O que realmente precisamos fazer é entender o quanto maravilhosa e poderosa a nossa vida é! Melhor ainda, podemos entender isto agora, neste momento, já ... se realmente nos apreciarmos! Apreciação não significa que você aceita as circunstâncias. Uma vez mais repito, apreciação não tem nada a ver com algo " fora de nós." Apreciação tem três qualidades:
1 – Aconteça o que acontecer, jamais abandone seus sonhos, suas determinações, ou a si próprio;
2 – Aconteça o que acontecer, não faça qualquer julgamento sobre você próprio;
3 – Qualquer que seja a situação em sua vida, você deve " dar a volta por cima."
É inaceitável estar num lugar onde você se sente deprimido. Esta deve ser a nossa fundamental atitude. Se você está zangado(a), considere tornar isto uma função do Buda. Qualquer que seja a fundamental qualidade neste momento de sua vida, recite daimoku para apreciá-la e você irá trazer um poder inacreditável à tona." (Notas de uma leitura feita pelo Sr. Sonoda, em dezembro, 2000.)

SOLIDÃO VISTA PELO CHICO

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar..... isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...

Francisco Buarque de Holanda

segunda-feira, 28 de julho de 2008

LIDANDO COM O NOSSO CERÉBRO

LIDANDO COM NOSSO CERÉBRO
>
> O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos
> movimentos.
> Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem
> nenhuma
> mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você
> começará a perder
> a noção do tempo.
> Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as
> reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos,
> ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
>
> Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do
> movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de
> eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
>
> Há outra coisa que temos que considerar:
>
> Nosso cérebro é extremamente otimizado.
>
> Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
>
> Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
>
> Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que
> processar
> conscientemente tal quantidade.
>
> Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não
> aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive
> uma
> experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para
> compreender o que está acontecendo.
>
> É quando você se sente mais vivo.
>
> Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente
> colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as
> experiências duplicadas.
>
> Se entendermos estes dois pontos, iremos compreender porque parece
> que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais
> chegam cada vez mais rapidamente.
>
> Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito
> complicado,
> nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
>
> Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos,
> lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
>
> Como acontece?
>
> Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas
> (você não lê
> com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já
> sabe
> qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas
> e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
>
> Em outras palavras, nós não vivenciamos aquela experiência,
> pelo
> menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha,
> leitura de placa...
> São apagados da nossa noção de passagem do tempo..
>
> Quando começamos a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a
> experiência repetida.
>
> Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir: as mesmas
> ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão,
> reclamações... enfim ... as experiências novas (aquelas que fazem
> a
> mente parar e pensar de verdade, fazendo com que o nosso dia pareça
> ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
>
> Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos
> de
> novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
>
> Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
>
> ROTINA
>
> A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria
> das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário
> acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
>
> Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
> M & M (Mude e Marque).
>
> Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa
> ou registros com fotos.
>
> Mude de paisagem, tire férias com a família (é importante que
> se tire
> férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e
> frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
>
> Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de
> aniversário para eles, e para você (marcando o evento e
> diferenciando
> o dia).
>
> Devemos usar e abusar dos rituais para tornar momentos especiais
> diferentes de momentos usuais.
>
> Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo,
> bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma,
> visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque
> a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites
> diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de
> um livro novo.
>
> Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça
> diferente.
>
> Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes..
>
> Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque
> experiências
> diferentes.
>
> Seja diferente.
>
> Se você tiver condições, especialmente se já estiver
> aposentado, vá
> com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja
> outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos
> esquisitos.. . em outras palavras...
> V-I-V-A. !!!
>
> Porque se vivermos intensamente as diferenças, o tempo vai parecer
> mais longo.
>
> E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver
> e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito
> mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros
> da vida que existem por aí.
>
> Cerque-se de amigos.
>
> Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com
> religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes..
>
> Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com
> qualidade, emoção, rituais e vida.
>
> E S CR E VA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES difErEntEs !
>
> CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE,
> REINVEnTE .......
>
> V I V A

AUTOR DESCONHECIDO, MAS ÓTIMO, BRILHANTE, SENSACIONAL.

A LINGUIÇA

A lingüiça - Arnaldo Jabor

Quarta-feira, 23 de Julho de 2008, 9:32
| > À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais
| > ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se
| > importam com o que você
| > pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a
| > intenção de conversar.
| > Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não
| > fica à sua volta resmungando, pirraçando... Vai fazer
| > alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma
| > coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente
| > para saber quem é, o que e quem quer.
| > Elas definitivamente não ficam com quem não confiam.
| > Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você
| > nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre
| > sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo
| > não acontece com mulheres mais jovens... Por que será,
| > hein??
| > Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te
| > dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo
| > como um! Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa
| > na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que
| > ela faça...
| > Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
| > Infelizmente isto não é recíproco, pois pra cada mulher
| > com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada,
| > sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca,
| > pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma
| > garota de 19 anos...
| > Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que
| > fazem! Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar
| > a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui
| > está a novidade para vocês:
| > Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e
| > sabem porquê? Porque 'as mulheres perceberam que não
| > vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma
| > linguiça!'
| > Nada mais justo!
|

domingo, 27 de julho de 2008

O CAIBALION E OS PRINCÍPIOS HERMÉTICOS

As Sete Leis Universais

Todo aquele que buscar aprender sobre o Ocultismo certamente terá contato com várias referências a Hermes Trimegisto. Chamado "Trimegisto" por ter sido três vezes grande: o maior dos reis, o maior dos sacerdotes e o maior dos filósofos. Sua história perde-se na noite dos tempos, havendo quem o veja como o deus Thot dos egípcios, o que o vincula ao "Livro de Thot", que chegou aos dias atuais em sua forma codificada nas lâminas e imagens do Tarot. Escreveu o "Caibalion", obra em que aponta as sete leis universais. O conteúdo de seus ensinamentos é assustadoramente atual, de modo que, seja um mito, seja um sábio da antiguidade, Hermes Trimegisto deixou-nos uma obra cuja grandiosidade repousa no caráter atemporal dos seus ensinamentos.

1. A Lei do Mentalismo

O Todo é Mente; o Universo é Mental.

A matéria mais e mais vai se firmando na concepção da ciência como um temporário feixe de forças. Um corpo sólido, mesmo considerando-se substâncias de grande dureza, como o diamante, é um imenso agregado de partículas formadas por partículas ainda menores e incrivelmente afastadas umas das outras. Grosso modo, o núcleo de um átomo seria como uma bola de futebol no centro do campo, girando os elétrons quais pequeninos grãos de chumbo pelas arquibancadas. Entre eles, o vácuo. Na verdade, para o estudioso do oculto é básico que esse vácuo acha-se todo preenchido por algo mais que o nada.

Se há uma coisa que não existe no Universo, é o nada.

As partículas físicas são extremamente pequenas e distanciam-se enormemente umas das outras, formando um sistema que se apóia num oceano infinito de natureza etérica. O meio etérico, que a ciência rejeita, constitui-se de matéria arranjada de tal forma que as partículas não são perceptíveis pelos instrumentos disponíveis aos pesquisadores terrenos. Ainda assim é matéria, submetida a padrões de atração e repulsão, dotada, pois, de inércia, conquanto não influenciada pelas forças comuns que atuam no plano da matéria física.

Seja como for, as partículas que compõem o átomo são as mesmas que se associam para formar estruturas no plano etérico. O que diferencia uma estrutura física sutil de uma estrutura etérica é o contexto das associações inter-particulares consoante arranjos de forças diferentes. Como a ciência ortodoxa desconhece esses arranjos e associações, não podendo captar a matéria etérica, nega sua existência.

Importante destacar que a Física Quântica desmistificou a dicotomia matéria-onda. Feixes de elétrons comportam-se como raios de luz quando suficientemente acelerados, inclusive difratando. A partícula pode ser concebida como uma curvatura extrema do espaço, algo assim como uma dobra puntiforme que corre pelo todo etérico.

Todo esse escorço é necessário para se abordar o fato de que a matéria física é o extremo inferior da realidade em termos de espectros de vibração. O Universo é composto de ondas cuja manifestação se dá tanto mais próximo da matéria física conforme menor é a freqüência das oscilações que a caracterizam.Por outro lado, freqüências progressivamente maiores levam o fenômeno para os estamentos mais elevados da existência.

O pensamento também é um fenômeno ondulatório.

Dota-se, pois, de padrões vibracionais, padrões esses que o caracterizam como mais ou menos elevado consoante o paradigma adotado. Sendo o pensamento a veiculação de energia ondulatória, interfere e sofre a interferência de outros fenômenos ondulatórios.

Tendo em vista que o pensamento esparge ondas que se propagam na veiculação da energia assim empregada, e considerando que mesmo a matéria física mais densa é um feixe de forças, temos que entre o pensamento e a matéria sólida há uma comunhão essencial suficiente a vincular um ao outro.

Essa é a base da Primeira Lei Universal. A comunhão da essência da matéria e o fenômeno mental implica na essência mental de todo o Universo. Como corolário, a criação, entendida aqui como a produção das estruturas dos planos existenciais, opera-se pela mente do Criador em interação direta com as partículas (dobras puntiformes do espaço).

Em dimensão reduzidíssima, o próprio homem, com seu pensamento, atua diretamente no meio etérico que o circunda, gerando formas nos fluidos. Por não ter ainda o controle suficiente dos próprios pensamentos, o homem gera formas-penssamentos de modo automático, por ressonância direta, desnudando o seu pensar por uma egrégora vibracional que o circunda. É a chamada co-criação em plano menor.

Veja-se que um ser de elevada estatura espiritual consegue interferir na própria matéria física, submetendo-a por sua vontade na conformidade de seu pensamento. A magia que ao homem parece mera fantasia onírica é mais verdadeira do que uma barra de ferro. A disciplina do pensamento, submetida a uma concentração de vontade bem dirigida, opera fenômenos maravilhosos por interação ondulatória do pensamento na estrutura também ondulatória da própria matéria. "O Todo é Mente; o Universo é Mental.".

2. A Lei da Correspondência

O que está em cima é semelhante ao que está embaixo, e o Que está embaixo é semelhante ao que está em cima.

A unicidade do todo universal determina que o macrocosmo e microcosmo estejam sob a regência das mesmas leis. No entanto, bem se deve destacar que se trata de semelhança e não de igualdade, já que a gravitação dos astros não se confunde com as forças que sustentam as partículas nos recônditos atômicos, não coabitando o mesmo tratamento matemático – é o que a física quântica esclarece. Impossível não reconhecer a grande semelhança em ambas as estruturas, de qualquer forma. Conquanto o esteio matemático seja distinto, as leis naturais que fazem os corpos e partículas se embalarem em órbitas são comuns tanto no estamento astronômico quanto no quântico.

Por outra, os fenômenos que se desdobram nos planos existenciais de freqüência mais elevada são projetados em harmônicos mais graves até mesmo no plano físico, na matéria densa. Invoca-se o que foi dito acerca da Lei do Mentalismo, afinando-se com a Lei da Correspondência uma vez que a natureza ondulatória do pensamento criador induz por ressonância o seu padrão mais grave nos planos menos elevados, fenômeno somente possível pela comunhão do íntimo ondulatório distinto em freqüência mas semelhante (correspondente) nos demais contornos.

3. A Lei da Vibração

Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.

O Ocultismo tem por pressuposto que o vácuo não existe. O que a ciência ortodoxa denomina "vácuo", as ciências ocultas concebem como astral ou mental. Conquanto divirjam as ciências nesse ponto, é comum a elas que nada no Universo está parado. Tudo se move. O movimento é a pulsante vida de tudo o que existe. Planetas giram em torno de estrelas formando sistemas que, por si, movem-se também em torno de pontos gravitacionais no concerto da galáxia, esta também movendo-se no todo universal. No outro extremo dos fenômenos, partículas giram em torno de outras partículas, formando moléculas que movem-se em grandes velocidades. Mesmo os átomos de uma barra de ferro agitam-se continuamente ao embalo dos movimentos que compõem sua estrutura subatômica. Tudo vibra. O Universo é vivo e agita-se em todos os seus elementos estruturais. O pretenso vácuo da ciência ortodoxa é um infindável oceano do vivíssimo universo que se espraia pelo todo, com suas partículas (dobras puntiformes do espaço) e ondas agitando-se continuamente.

4. A Lei da Polaridade

"Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto;o igual e o desigual são a mesma

coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se

tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser

reconciliados."

A consciência espiritual vive em vários planos existenciais durante sua ascensão. Após muito tempo condicionando instintos no plano animal, adentra ao plano humano, passando pelo estado hominídeo, quando é apenas um pouco mais aprimorado que os demais primatas.De qualquer modo, ao debutar na consciência contínua o homem percebe o mundo à sua volta e exercita o aprendizado através da Dualidade. Só mesmo através de idéias opostas o homem pode compreender o plano existencial em que está inserido. Tudo em sua mente é percebido através de uma forte simetria de opostos. Quente e frio, alto e baixo, noite e dia, e assim por diante. Consoante a Filosófica Oculta, a Unidade se manifesta através do Binário, entendido esse como a Dualidade. A estrutura dialética é uma expressão dessa verdade universal – uma tese é contraposta por uma antítese, advindo do equilíbrio de ambas a síntese; ou seja, a síntese é a equivalência entre os extremos, desnudando-lhes a unicidade. Até mesmo nos fenômenos puramente físicas podemos ver a dualidade como síntese de extremos – seco / molhado -> úmido; frio / quente -> tépido. Em ambos os casos, na verdade, não existem os extremos como entidades próprias. De fato, não há propriamente o seco ou o molhado, tampouco o frio ou o quente, mas tão-somente gradientes da umidade ou do calor. Portanto, cuida-se de um único fenômeno desdobrado em aspectos opostos na concepção humana do todo.

5. A Lei dos Ciclos

"Tudo tem fluxo e refluxo; tudo ,em suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta

por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do

movimento à esquerda; o ritmo é a compensação."

Os fenômenos de ocorrência sucessiva dobram-se em ciclos fechados. Cada evento pode ser considerado único, porém sempre dentro de um contexto maior em que compõe um todo cíclico, que o abarca. Consoante já visto com a Lei da Vibração, tudo é movimento; é de se acrescentar que o movimento caracteriza também o transcorrer dos fenômenos, em trajetórias fechadas como círculos. Mas não apenas círculos fechados; na verdade, são círculos que progridem, eles próprios, em sucessões, assim como espirais. Ainda mais: as espirais, a bem da verdade, são formadas, não por círculos sucessivos, mas sim por esferas. O ciclo básico não é apenas um seguir de entes intermediários em um plano só, como a ponta de um compasso no plano do papel; a ponta do compasso gira no espaço, sucedendo nos vários planos concêntricos, Daí a idéia mais apropriada de esferas que se sucedem.

Os fenômenos que transcorrem no tempo, portanto, podem variar bastante, dando a idéia de eventos aleatórios. No entanto, nada é aleatório no Universo. Mesmo que os ciclos seguissem uma trajetória de um único círculo fechado, seria difícil perceber-lhes o todo, quanto mais tratando-se de ciclos que variam segundo as várias dimensões do espaço. Não é possível ao observador perceber em que momento do fenômeno está.

Ilustremos com um exemplo bastante primário. As marés constituem um fenômeno sucessivo cujo ciclo o homem gaba-se de conhecer. Não obstante, o comportamento das marés vem mudando ao sabor de alterações climáticas. Não se trata de um elemento externo que está desvirtuando o ciclo das marés, como o homem tende a admitir. Não. Ocorre que o ciclo das marés comunga da sucessão de uma universalidade de outros ciclos concomitantes e concêntricos, todos interdependentes e, ao mesmo tempo, passíveis de observação individualizada (desde que se saiba o que, quando e onde observar). Relevante dizer que, no exemplo simplista com que se busca ilustrar, a modificação do clima tem um de seus elementos causais nos ciclos da evolução humana, ciclos esses que trazem um período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem preocupações ambientais.

6. A Lei da Causa e Efeito

"Toda a Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com

a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos

planos de causalidade, porém nada escapa à Lei."

A Lei da Causa e Efeito é o corolário da Lei dos Ciclos. Os ciclos sucedem-se na Natureza, regendo os fenômenos físicos e espirituais ("Físico" e "Espiritual", consoante a Lei da Polaridade, são aspectos de uma realidade única, diferenciada por gradação do espectro de freqüência). Assim como o ciclo evolutivo amolda um período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem preocupações ambientais, os ciclos climáticos, dentre outros, progridem na mesma batuta, acompanhando, momento a momento, o ciclo evolutivo e tudo o mais. Equivale a dizer que as alterações climáticas têm relação de causa e efeito com o excesso de poluentes lançados na atmosfera.

Observando o fenômeno do desenvolvimento da consciência humana, os atos e atitudes do ser geram conseqüências para si e para outrem. Tão-logo o ciclo do desenvolvimento consciencial atinja o estágio da compreensão do caráter lícito ou ilícito de um ato, inicia-se o ciclo da responsabilidade do homem por tudo o que faça ou deixe de fazer. É a partir desse ponto que nasce o conceito de carma, referido aqui como conseqüência do ato realizado por livre escolha.

7. A Lei do Gênero

"O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino;

o gênero se manifesta em todos os planos."

Além dos ciclos e das polaridades que informam os fenômenos universais, a Lei do Gênero rege a natureza mais íntima da mônada que o Criador põe a se desenvolver desde o cristal até a angelitude. Os Princípios Masculino e Feminino estão presentes em todos os planos existenciais e podem ser concebidos como um ciclo imenso em que a mônada se desdobra, se aperfeiçoa, evolui, propiciando sucessivos ciclos menores durante cada uma das fases, masculina e feminina. Características masculinas ou femininas são perceptíveis mesmo nos corpos sólidos, conforme predominem a força (princípio masculino) ou a beleza (princípio feminino).

Como em tudo o mais, a masculinidade e a feminilidade são ciclos que se sucedem em vários níveis progressivos, de modo que tudo se vai tocando das características de um e outro. Um cristal de diamante é de beleza conhecida, ao mesmo tempo em que exibe imensa dureza. A alma humana tende à assimilação da Beleza tanto quanto da Força, indo para mais adiante com ambos os princípios. Difere da simples polaridade porque o masculino e o feminino não são aspectos, em cada momento, de uma mesma natureza; só assim será depois da assimilação plena de ambos os princípios. Masculino e Feminino não têm relação de tese e antítese, não se extraindo síntese de sua unicidade. Masculino e Feminino são contextos amplos em que vibra mais particularmente um gênero do que outro, somente unitários nos planos mais elevados da consciência.
As Sete Leis Universais

Todo aquele que buscar aprender sobre o Ocultismo certamente terá contato com várias referências a Hermes Trimegisto. Chamado "Trimegisto" por ter sido três vezes grande: o maior dos reis, o maior dos sacerdotes e o maior dos filósofos. Sua história perde-se na noite dos tempos, havendo quem o veja como o deus Thot dos egípcios, o que o vincula ao "Livro de Thot", que chegou aos dias atuais em sua forma codificada nas lâminas e imagens do Tarot. Escreveu o "Caibalion", obra em que aponta as sete leis universais. O conteúdo de seus ensinamentos é assustadoramente atual, de modo que, seja um mito, seja um sábio da antiguidade, Hermes Trimegisto deixou-nos uma obra cuja grandiosidade repousa no caráter atemporal dos seus ensinamentos.

1. A Lei do Mentalismo

O Todo é Mente; o Universo é Mental.

A matéria mais e mais vai se firmando na concepção da ciência como um temporário feixe de forças. Um corpo sólido, mesmo considerando-se substâncias de grande dureza, como o diamante, é um imenso agregado de partículas formadas por partículas ainda menores e incrivelmente afastadas umas das outras. Grosso modo, o núcleo de um átomo seria como uma bola de futebol no centro do campo, girando os elétrons quais pequeninos grãos de chumbo pelas arquibancadas. Entre eles, o vácuo. Na verdade, para o estudioso do oculto é básico que esse vácuo acha-se todo preenchido por algo mais que o nada.

Se há uma coisa que não existe no Universo, é o nada.

As partículas físicas são extremamente pequenas e distanciam-se enormemente umas das outras, formando um sistema que se apóia num oceano infinito de natureza etérica. O meio etérico, que a ciência rejeita, constitui-se de matéria arranjada de tal forma que as partículas não são perceptíveis pelos instrumentos disponíveis aos pesquisadores terrenos. Ainda assim é matéria, submetida a padrões de atração e repulsão, dotada, pois, de inércia, conquanto não influenciada pelas forças comuns que atuam no plano da matéria física.

Seja como for, as partículas que compõem o átomo são as mesmas que se associam para formar estruturas no plano etérico. O que diferencia uma estrutura física sutil de uma estrutura etérica é o contexto das associações inter-particulares consoante arranjos de forças diferentes. Como a ciência ortodoxa desconhece esses arranjos e associações, não podendo captar a matéria etérica, nega sua existência.

Importante destacar que a Física Quântica desmistificou a dicotomia matéria-onda. Feixes de elétrons comportam-se como raios de luz quando suficientemente acelerados, inclusive difratando. A partícula pode ser concebida como uma curvatura extrema do espaço, algo assim como uma dobra puntiforme que corre pelo todo etérico.

Todo esse escorço é necessário para se abordar o fato de que a matéria física é o extremo inferior da realidade em termos de espectros de vibração. O Universo é composto de ondas cuja manifestação se dá tanto mais próximo da matéria física conforme menor é a freqüência das oscilações que a caracterizam.Por outro lado, freqüências progressivamente maiores levam o fenômeno para os estamentos mais elevados da existência.

O pensamento também é um fenômeno ondulatório.

Dota-se, pois, de padrões vibracionais, padrões esses que o caracterizam como mais ou menos elevado consoante o paradigma adotado. Sendo o pensamento a veiculação de energia ondulatória, interfere e sofre a interferência de outros fenômenos ondulatórios.

Tendo em vista que o pensamento esparge ondas que se propagam na veiculação da energia assim empregada, e considerando que mesmo a matéria física mais densa é um feixe de forças, temos que entre o pensamento e a matéria sólida há uma comunhão essencial suficiente a vincular um ao outro.

Essa é a base da Primeira Lei Universal. A comunhão da essência da matéria e o fenômeno mental implica na essência mental de todo o Universo. Como corolário, a criação, entendida aqui como a produção das estruturas dos planos existenciais, opera-se pela mente do Criador em interação direta com as partículas (dobras puntiformes do espaço).

Em dimensão reduzidíssima, o próprio homem, com seu pensamento, atua diretamente no meio etérico que o circunda, gerando formas nos fluidos. Por não ter ainda o controle suficiente dos próprios pensamentos, o homem gera formas-penssamentos de modo automático, por ressonância direta, desnudando o seu pensar por uma egrégora vibracional que o circunda. É a chamada co-criação em plano menor.

Veja-se que um ser de elevada estatura espiritual consegue interferir na própria matéria física, submetendo-a por sua vontade na conformidade de seu pensamento. A magia que ao homem parece mera fantasia onírica é mais verdadeira do que uma barra de ferro. A disciplina do pensamento, submetida a uma concentração de vontade bem dirigida, opera fenômenos maravilhosos por interação ondulatória do pensamento na estrutura também ondulatória da própria matéria. "O Todo é Mente; o Universo é Mental.".

2. A Lei da Correspondência

O que está em cima é semelhante ao que está embaixo, e o Que está embaixo é semelhante ao que está em cima.

A unicidade do todo universal determina que o macrocosmo e microcosmo estejam sob a regência das mesmas leis. No entanto, bem se deve destacar que se trata de semelhança e não de igualdade, já que a gravitação dos astros não se confunde com as forças que sustentam as partículas nos recônditos atômicos, não coabitando o mesmo tratamento matemático – é o que a física quântica esclarece. Impossível não reconhecer a grande semelhança em ambas as estruturas, de qualquer forma. Conquanto o esteio matemático seja distinto, as leis naturais que fazem os corpos e partículas se embalarem em órbitas são comuns tanto no estamento astronômico quanto no quântico.

Por outra, os fenômenos que se desdobram nos planos existenciais de freqüência mais elevada são projetados em harmônicos mais graves até mesmo no plano físico, na matéria densa. Invoca-se o que foi dito acerca da Lei do Mentalismo, afinando-se com a Lei da Correspondência uma vez que a natureza ondulatória do pensamento criador induz por ressonância o seu padrão mais grave nos planos menos elevados, fenômeno somente possível pela comunhão do íntimo ondulatório distinto em freqüência mas semelhante (correspondente) nos demais contornos.

3. A Lei da Vibração

Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.

O Ocultismo tem por pressuposto que o vácuo não existe. O que a ciência ortodoxa denomina "vácuo", as ciências ocultas concebem como astral ou mental. Conquanto divirjam as ciências nesse ponto, é comum a elas que nada no Universo está parado. Tudo se move. O movimento é a pulsante vida de tudo o que existe. Planetas giram em torno de estrelas formando sistemas que, por si, movem-se também em torno de pontos gravitacionais no concerto da galáxia, esta também movendo-se no todo universal. No outro extremo dos fenômenos, partículas giram em torno de outras partículas, formando moléculas que movem-se em grandes velocidades. Mesmo os átomos de uma barra de ferro agitam-se continuamente ao embalo dos movimentos que compõem sua estrutura subatômica. Tudo vibra. O Universo é vivo e agita-se em todos os seus elementos estruturais. O pretenso vácuo da ciência ortodoxa é um infindável oceano do vivíssimo universo que se espraia pelo todo, com suas partículas (dobras puntiformes do espaço) e ondas agitando-se continuamente.

4. A Lei da Polaridade

"Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto;o igual e o desigual são a mesma

coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se

tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser

reconciliados."

A consciência espiritual vive em vários planos existenciais durante sua ascensão. Após muito tempo condicionando instintos no plano animal, adentra ao plano humano, passando pelo estado hominídeo, quando é apenas um pouco mais aprimorado que os demais primatas.De qualquer modo, ao debutar na consciência contínua o homem percebe o mundo à sua volta e exercita o aprendizado através da Dualidade. Só mesmo através de idéias opostas o homem pode compreender o plano existencial em que está inserido. Tudo em sua mente é percebido através de uma forte simetria de opostos. Quente e frio, alto e baixo, noite e dia, e assim por diante. Consoante a Filosófica Oculta, a Unidade se manifesta através do Binário, entendido esse como a Dualidade. A estrutura dialética é uma expressão dessa verdade universal – uma tese é contraposta por uma antítese, advindo do equilíbrio de ambas a síntese; ou seja, a síntese é a equivalência entre os extremos, desnudando-lhes a unicidade. Até mesmo nos fenômenos puramente físicas podemos ver a dualidade como síntese de extremos – seco / molhado -> úmido; frio / quente -> tépido. Em ambos os casos, na verdade, não existem os extremos como entidades próprias. De fato, não há propriamente o seco ou o molhado, tampouco o frio ou o quente, mas tão-somente gradientes da umidade ou do calor. Portanto, cuida-se de um único fenômeno desdobrado em aspectos opostos na concepção humana do todo.

5. A Lei dos Ciclos

"Tudo tem fluxo e refluxo; tudo ,em suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta

por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do

movimento à esquerda; o ritmo é a compensação."

Os fenômenos de ocorrência sucessiva dobram-se em ciclos fechados. Cada evento pode ser considerado único, porém sempre dentro de um contexto maior em que compõe um todo cíclico, que o abarca. Consoante já visto com a Lei da Vibração, tudo é movimento; é de se acrescentar que o movimento caracteriza também o transcorrer dos fenômenos, em trajetórias fechadas como círculos. Mas não apenas círculos fechados; na verdade, são círculos que progridem, eles próprios, em sucessões, assim como espirais. Ainda mais: as espirais, a bem da verdade, são formadas, não por círculos sucessivos, mas sim por esferas. O ciclo básico não é apenas um seguir de entes intermediários em um plano só, como a ponta de um compasso no plano do papel; a ponta do compasso gira no espaço, sucedendo nos vários planos concêntricos, Daí a idéia mais apropriada de esferas que se sucedem.

Os fenômenos que transcorrem no tempo, portanto, podem variar bastante, dando a idéia de eventos aleatórios. No entanto, nada é aleatório no Universo. Mesmo que os ciclos seguissem uma trajetória de um único círculo fechado, seria difícil perceber-lhes o todo, quanto mais tratando-se de ciclos que variam segundo as várias dimensões do espaço. Não é possível ao observador perceber em que momento do fenômeno está.

Ilustremos com um exemplo bastante primário. As marés constituem um fenômeno sucessivo cujo ciclo o homem gaba-se de conhecer. Não obstante, o comportamento das marés vem mudando ao sabor de alterações climáticas. Não se trata de um elemento externo que está desvirtuando o ciclo das marés, como o homem tende a admitir. Não. Ocorre que o ciclo das marés comunga da sucessão de uma universalidade de outros ciclos concomitantes e concêntricos, todos interdependentes e, ao mesmo tempo, passíveis de observação individualizada (desde que se saiba o que, quando e onde observar). Relevante dizer que, no exemplo simplista com que se busca ilustrar, a modificação do clima tem um de seus elementos causais nos ciclos da evolução humana, ciclos esses que trazem um período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem preocupações ambientais.

6. A Lei da Causa e Efeito

"Toda a Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com

a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos

planos de causalidade, porém nada escapa à Lei."

A Lei da Causa e Efeito é o corolário da Lei dos Ciclos. Os ciclos sucedem-se na Natureza, regendo os fenômenos físicos e espirituais ("Físico" e "Espiritual", consoante a Lei da Polaridade, são aspectos de uma realidade única, diferenciada por gradação do espectro de freqüência). Assim como o ciclo evolutivo amolda um período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem preocupações ambientais, os ciclos climáticos, dentre outros, progridem na mesma batuta, acompanhando, momento a momento, o ciclo evolutivo e tudo o mais. Equivale a dizer que as alterações climáticas têm relação de causa e efeito com o excesso de poluentes lançados na atmosfera.

Observando o fenômeno do desenvolvimento da consciência humana, os atos e atitudes do ser geram conseqüências para si e para outrem. Tão-logo o ciclo do desenvolvimento consciencial atinja o estágio da compreensão do caráter lícito ou ilícito de um ato, inicia-se o ciclo da responsabilidade do homem por tudo o que faça ou deixe de fazer. É a partir desse ponto que nasce o conceito de carma, referido aqui como conseqüência do ato realizado por livre escolha.

7. A Lei do Gênero

"O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino;

o gênero se manifesta em todos os planos."

Além dos ciclos e das polaridades que informam os fenômenos universais, a Lei do Gênero rege a natureza mais íntima da mônada que o Criador põe a se desenvolver desde o cristal até a angelitude. Os Princípios Masculino e Feminino estão presentes em todos os planos existenciais e podem ser concebidos como um ciclo imenso em que a mônada se desdobra, se aperfeiçoa, evolui, propiciando sucessivos ciclos menores durante cada uma das fases, masculina e feminina. Características masculinas ou femininas são perceptíveis mesmo nos corpos sólidos, conforme predominem a força (princípio masculino) ou a beleza (princípio feminino).

Como em tudo o mais, a masculinidade e a feminilidade são ciclos que se sucedem em vários níveis progressivos, de modo que tudo se vai tocando das características de um e outro. Um cristal de diamante é de beleza conhecida, ao mesmo tempo em que exibe imensa dureza. A alma humana tende à assimilação da Beleza tanto quanto da Força, indo para mais adiante com ambos os princípios. Difere da simples polaridade porque o masculino e o feminino não são aspectos, em cada momento, de uma mesma natureza; só assim será depois da assimilação plena de ambos os princípios. Masculino e Feminino não têm relação de tese e antítese, não se extraindo síntese de sua unicidade. Masculino e Feminino são contextos amplos em que vibra mais particularmente um gênero do que outro, somente unitários nos planos mais elevados da consciência.
As Sete Leis Universais

Todo aquele que buscar aprender sobre o Ocultismo certamente terá contato com várias referências a Hermes Trimegisto. Chamado "Trimegisto" por ter sido três vezes grande: o maior dos reis, o maior dos sacerdotes e o maior dos filósofos. Sua história perde-se na noite dos tempos, havendo quem o veja como o deus Thot dos egípcios, o que o vincula ao "Livro de Thot", que chegou aos dias atuais em sua forma codificada nas lâminas e imagens do Tarot. Escreveu o "Caibalion", obra em que aponta as sete leis universais. O conteúdo de seus ensinamentos é assustadoramente atual, de modo que, seja um mito, seja um sábio da antiguidade, Hermes Trimegisto deixou-nos uma obra cuja grandiosidade repousa no caráter atemporal dos seus ensinamentos.

1. A Lei do Mentalismo

O Todo é Mente; o Universo é Mental.

A matéria mais e mais vai se firmando na concepção da ciência como um temporário feixe de forças. Um corpo sólido, mesmo considerando-se substâncias de grande dureza, como o diamante, é um imenso agregado de partículas formadas por partículas ainda menores e incrivelmente afastadas umas das outras. Grosso modo, o núcleo de um átomo seria como uma bola de futebol no centro do campo, girando os elétrons quais pequeninos grãos de chumbo pelas arquibancadas. Entre eles, o vácuo. Na verdade, para o estudioso do oculto é básico que esse vácuo acha-se todo preenchido por algo mais que o nada.

Se há uma coisa que não existe no Universo, é o nada.

As partículas físicas são extremamente pequenas e distanciam-se enormemente umas das outras, formando um sistema que se apóia num oceano infinito de natureza etérica. O meio etérico, que a ciência rejeita, constitui-se de matéria arranjada de tal forma que as partículas não são perceptíveis pelos instrumentos disponíveis aos pesquisadores terrenos. Ainda assim é matéria, submetida a padrões de atração e repulsão, dotada, pois, de inércia, conquanto não influenciada pelas forças comuns que atuam no plano da matéria física.

Seja como for, as partículas que compõem o átomo são as mesmas que se associam para formar estruturas no plano etérico. O que diferencia uma estrutura física sutil de uma estrutura etérica é o contexto das associações inter-particulares consoante arranjos de forças diferentes. Como a ciência ortodoxa desconhece esses arranjos e associações, não podendo captar a matéria etérica, nega sua existência.

Importante destacar que a Física Quântica desmistificou a dicotomia matéria-onda. Feixes de elétrons comportam-se como raios de luz quando suficientemente acelerados, inclusive difratando. A partícula pode ser concebida como uma curvatura extrema do espaço, algo assim como uma dobra puntiforme que corre pelo todo etérico.

Todo esse escorço é necessário para se abordar o fato de que a matéria física é o extremo inferior da realidade em termos de espectros de vibração. O Universo é composto de ondas cuja manifestação se dá tanto mais próximo da matéria física conforme menor é a freqüência das oscilações que a caracterizam.Por outro lado, freqüências progressivamente maiores levam o fenômeno para os estamentos mais elevados da existência.

O pensamento também é um fenômeno ondulatório.

Dota-se, pois, de padrões vibracionais, padrões esses que o caracterizam como mais ou menos elevado consoante o paradigma adotado. Sendo o pensamento a veiculação de energia ondulatória, interfere e sofre a interferência de outros fenômenos ondulatórios.

Tendo em vista que o pensamento esparge ondas que se propagam na veiculação da energia assim empregada, e considerando que mesmo a matéria física mais densa é um feixe de forças, temos que entre o pensamento e a matéria sólida há uma comunhão essencial suficiente a vincular um ao outro.

Essa é a base da Primeira Lei Universal. A comunhão da essência da matéria e o fenômeno mental implica na essência mental de todo o Universo. Como corolário, a criação, entendida aqui como a produção das estruturas dos planos existenciais, opera-se pela mente do Criador em interação direta com as partículas (dobras puntiformes do espaço).

Em dimensão reduzidíssima, o próprio homem, com seu pensamento, atua diretamente no meio etérico que o circunda, gerando formas nos fluidos. Por não ter ainda o controle suficiente dos próprios pensamentos, o homem gera formas-penssamentos de modo automático, por ressonância direta, desnudando o seu pensar por uma egrégora vibracional que o circunda. É a chamada co-criação em plano menor.

Veja-se que um ser de elevada estatura espiritual consegue interferir na própria matéria física, submetendo-a por sua vontade na conformidade de seu pensamento. A magia que ao homem parece mera fantasia onírica é mais verdadeira do que uma barra de ferro. A disciplina do pensamento, submetida a uma concentração de vontade bem dirigida, opera fenômenos maravilhosos por interação ondulatória do pensamento na estrutura também ondulatória da própria matéria. "O Todo é Mente; o Universo é Mental.".

2. A Lei da Correspondência

O que está em cima é semelhante ao que está embaixo, e o Que está embaixo é semelhante ao que está em cima.

A unicidade do todo universal determina que o macrocosmo e microcosmo estejam sob a regência das mesmas leis. No entanto, bem se deve destacar que se trata de semelhança e não de igualdade, já que a gravitação dos astros não se confunde com as forças que sustentam as partículas nos recônditos atômicos, não coabitando o mesmo tratamento matemático – é o que a física quântica esclarece. Impossível não reconhecer a grande semelhança em ambas as estruturas, de qualquer forma. Conquanto o esteio matemático seja distinto, as leis naturais que fazem os corpos e partículas se embalarem em órbitas são comuns tanto no estamento astronômico quanto no quântico.

Por outra, os fenômenos que se desdobram nos planos existenciais de freqüência mais elevada são projetados em harmônicos mais graves até mesmo no plano físico, na matéria densa. Invoca-se o que foi dito acerca da Lei do Mentalismo, afinando-se com a Lei da Correspondência uma vez que a natureza ondulatória do pensamento criador induz por ressonância o seu padrão mais grave nos planos menos elevados, fenômeno somente possível pela comunhão do íntimo ondulatório distinto em freqüência mas semelhante (correspondente) nos demais contornos.

3. A Lei da Vibração

Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.

O Ocultismo tem por pressuposto que o vácuo não existe. O que a ciência ortodoxa denomina "vácuo", as ciências ocultas concebem como astral ou mental. Conquanto divirjam as ciências nesse ponto, é comum a elas que nada no Universo está parado. Tudo se move. O movimento é a pulsante vida de tudo o que existe. Planetas giram em torno de estrelas formando sistemas que, por si, movem-se também em torno de pontos gravitacionais no concerto da galáxia, esta também movendo-se no todo universal. No outro extremo dos fenômenos, partículas giram em torno de outras partículas, formando moléculas que movem-se em grandes velocidades. Mesmo os átomos de uma barra de ferro agitam-se continuamente ao embalo dos movimentos que compõem sua estrutura subatômica. Tudo vibra. O Universo é vivo e agita-se em todos os seus elementos estruturais. O pretenso vácuo da ciência ortodoxa é um infindável oceano do vivíssimo universo que se espraia pelo todo, com suas partículas (dobras puntiformes do espaço) e ondas agitando-se continuamente.

4. A Lei da Polaridade

"Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto;o igual e o desigual são a mesma

coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se

tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser

reconciliados."

A consciência espiritual vive em vários planos existenciais durante sua ascensão. Após muito tempo condicionando instintos no plano animal, adentra ao plano humano, passando pelo estado hominídeo, quando é apenas um pouco mais aprimorado que os demais primatas.De qualquer modo, ao debutar na consciência contínua o homem percebe o mundo à sua volta e exercita o aprendizado através da Dualidade. Só mesmo através de idéias opostas o homem pode compreender o plano existencial em que está inserido. Tudo em sua mente é percebido através de uma forte simetria de opostos. Quente e frio, alto e baixo, noite e dia, e assim por diante. Consoante a Filosófica Oculta, a Unidade se manifesta através do Binário, entendido esse como a Dualidade. A estrutura dialética é uma expressão dessa verdade universal – uma tese é contraposta por uma antítese, advindo do equilíbrio de ambas a síntese; ou seja, a síntese é a equivalência entre os extremos, desnudando-lhes a unicidade. Até mesmo nos fenômenos puramente físicas podemos ver a dualidade como síntese de extremos – seco / molhado -> úmido; frio / quente -> tépido. Em ambos os casos, na verdade, não existem os extremos como entidades próprias. De fato, não há propriamente o seco ou o molhado, tampouco o frio ou o quente, mas tão-somente gradientes da umidade ou do calor. Portanto, cuida-se de um único fenômeno desdobrado em aspectos opostos na concepção humana do todo.

5. A Lei dos Ciclos

"Tudo tem fluxo e refluxo; tudo ,em suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta

por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do

movimento à esquerda; o ritmo é a compensação."

Os fenômenos de ocorrência sucessiva dobram-se em ciclos fechados. Cada evento pode ser considerado único, porém sempre dentro de um contexto maior em que compõe um todo cíclico, que o abarca. Consoante já visto com a Lei da Vibração, tudo é movimento; é de se acrescentar que o movimento caracteriza também o transcorrer dos fenômenos, em trajetórias fechadas como círculos. Mas não apenas círculos fechados; na verdade, são círculos que progridem, eles próprios, em sucessões, assim como espirais. Ainda mais: as espirais, a bem da verdade, são formadas, não por círculos sucessivos, mas sim por esferas. O ciclo básico não é apenas um seguir de entes intermediários em um plano só, como a ponta de um compasso no plano do papel; a ponta do compasso gira no espaço, sucedendo nos vários planos concêntricos, Daí a idéia mais apropriada de esferas que se sucedem.

Os fenômenos que transcorrem no tempo, portanto, podem variar bastante, dando a idéia de eventos aleatórios. No entanto, nada é aleatório no Universo. Mesmo que os ciclos seguissem uma trajetória de um único círculo fechado, seria difícil perceber-lhes o todo, quanto mais tratando-se de ciclos que variam segundo as várias dimensões do espaço. Não é possível ao observador perceber em que momento do fenômeno está.

Ilustremos com um exemplo bastante primário. As marés constituem um fenômeno sucessivo cujo ciclo o homem gaba-se de conhecer. Não obstante, o comportamento das marés vem mudando ao sabor de alterações climáticas. Não se trata de um elemento externo que está desvirtuando o ciclo das marés, como o homem tende a admitir. Não. Ocorre que o ciclo das marés comunga da sucessão de uma universalidade de outros ciclos concomitantes e concêntricos, todos interdependentes e, ao mesmo tempo, passíveis de observação individualizada (desde que se saiba o que, quando e onde observar). Relevante dizer que, no exemplo simplista com que se busca ilustrar, a modificação do clima tem um de seus elementos causais nos ciclos da evolução humana, ciclos esses que trazem um período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem preocupações ambientais.

6. A Lei da Causa e Efeito

"Toda a Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com

a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos

planos de causalidade, porém nada escapa à Lei."

A Lei da Causa e Efeito é o corolário da Lei dos Ciclos. Os ciclos sucedem-se na Natureza, regendo os fenômenos físicos e espirituais ("Físico" e "Espiritual", consoante a Lei da Polaridade, são aspectos de uma realidade única, diferenciada por gradação do espectro de freqüência). Assim como o ciclo evolutivo amolda um período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem preocupações ambientais, os ciclos climáticos, dentre outros, progridem na mesma batuta, acompanhando, momento a momento, o ciclo evolutivo e tudo o mais. Equivale a dizer que as alterações climáticas têm relação de causa e efeito com o excesso de poluentes lançados na atmosfera.

Observando o fenômeno do desenvolvimento da consciência humana, os atos e atitudes do ser geram conseqüências para si e para outrem. Tão-logo o ciclo do desenvolvimento consciencial atinja o estágio da compreensão do caráter lícito ou ilícito de um ato, inicia-se o ciclo da responsabilidade do homem por tudo o que faça ou deixe de fazer. É a partir desse ponto que nasce o conceito de carma, referido aqui como conseqüência do ato realizado por livre escolha.

7. A Lei do Gênero

"O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino;

o gênero se manifesta em todos os planos."

Além dos ciclos e das polaridades que informam os fenômenos universais, a Lei do Gênero rege a natureza mais íntima da mônada que o Criador põe a se desenvolver desde o cristal até a angelitude. Os Princípios Masculino e Feminino estão presentes em todos os planos existenciais e podem ser concebidos como um ciclo imenso em que a mônada se desdobra, se aperfeiçoa, evolui, propiciando sucessivos ciclos menores durante cada uma das fases, masculina e feminina. Características masculinas ou femininas são perceptíveis mesmo nos corpos sólidos, conforme predominem a força (princípio masculino) ou a beleza (princípio feminino).

Como em tudo o mais, a masculinidade e a feminilidade são ciclos que se sucedem em vários níveis progressivos, de modo que tudo se vai tocando das características de um e outro. Um cristal de diamante é de beleza conhecida, ao mesmo tempo em que exibe imensa dureza. A alma humana tende à assimilação da Beleza tanto quanto da Força, indo para mais adiante com ambos os princípios. Difere da simples polaridade porque o masculino e o feminino não são aspectos, em cada momento, de uma mesma natureza; só assim será depois da assimilação plena de ambos os princípios. Masculino e Feminino não têm relação de tese e antítese, não se extraindo síntese de sua unicidade. Masculino e Feminino são contextos amplos em que vibra mais particularmente um gênero do que outro, somente unitários nos planos mais elevados da consciência.

ORAÇÃO DO HORIZONTE

Nós vivemos a verdade
Que reluz no coração,
Somos força e coragem
Enfrentando a escuridão.
E onde o amor for infinito
Que eu encontre o meu lugar.
E que o silêncio da saudade,
Não me impeça de cantar.

Talvez você me encontre por aí,
E quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais, noites de luz
Que os dias de paz estão em nós.

Que o desprezo que nos cerca
Fortaleça essa canção,
E que o nosso egoísmo
Se transforme em união.
E onde o amor for infinito,
Que eu encontre o meu lugar.
E que o estorvo da maldade,
Não me impeça de voar.

Talvez você me encontre por aí
E quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais, noites de luz
Que os dias de paz estão em nós.

A bondade é fortaleza,
O amor tudo é capaz,
E que a cegueira da certeza
Não sufoque os ideais do amor...


"Oração do Horizonte"
Tico Santa Cruz