sexta-feira, 11 de julho de 2008

A IMPORTÂNCIA DAS FRUSTRAÇÕES (FRACASSOS E DECEPÇÕES) NA FORMAÇÃO DA

Privar a qualquer preço, a criança do desprazer durante o 1.o ano de vida é
para os modernos puericultores tão nocivo quanto privá-la do afeto. Os dois
cooperam para a formação do equilíbrio psíquico. A ausência ou não da
atuação de um desses sentimentos o leva a um desequilibrio, com a
predominância indesejável de um desses pólos da vida humana, o sucesso ou o
fracasso. Este ponto de vista é observado pelos que não concordam com a
permissividade absoluta para a criança, não a contrariando em hipótese
alguma, fazendo ou deixando todas as suas vontades. Não devemos negar que as
frustrações são impostas pela própria natureza e auxiliam o desenvolvimento
da personalidade para se adaptar e vencer as dificuldades que a vida vai
progressivamente impondo.
Podemos catalogar as seguintes frustrações que são impostas no l.o ano pela
vida e para as quais os pais não podcm evitá- as.
1.o - a asfixia do nascimento, que obriga a mudança da circulação fetal para
a respiração normal;
2.o - frustrações repetidas contínuas de sensação de fome sede e cólicas dos
3 primeiros meses;
3.o - o desmame que obrigará a criança a se separar da mãe ou da mamadeira;
4.o - o de provar um alimento que não agrada ao seu paladar, ou tomar um
remédio que detesta;
5.o - as tentativas de procurar e alcançar um objeto, o que nem sempre
conseguem;
6.o - tentativas de pôr-se de pé;
7.o - quando no colo com tentativas de pular, de impulsos desejando ir a um
lugar, mudar de quarto e não conseguir, porque e o adulto não entendeu. Ele
desiste sem sofrimento, mas frustrado;
8.o - tentativas de andar só e cair• 9.o - sensação desagradáveÌ da erupção
dentária; 10.o - a presença de estranhos com a ausência das pessoas
queridas.
A importância das frustrações
As frustrações inevitáveis, progressivas e repetidas acabam funcionando como
verdadeiras vacinações psíquicas, fazendo com que a criança as suporte
melhor no futuro. As vezes as frustrações são impostas pelos pais, e as
outras frustrações são devidas às iniciativas mal sucedidas desempenhadas
pela própria criança. Os grandes caminhos da sabedoria são cinco, os quais
no decorrer da vida vão experimentando:
1.o) Observando.
2.o) Pegando.
3.o) Cheirando.
4.o) Provando. -
5.o) Sofrendo
Existe um provérbio chinês que diz "O que eu ouço, eu esqueço. O que leio eu
me lembro, o que eu faço eu sei." As manifestações de desprazer e de afeto
vão se revelando no correr da infância. Assim no 3.o mês a criança manifesta
seu desprazer, quando uma pessoa que lhe fazia companhia se retira. Ao 6.o
mês o desprazer se manifesta ao ser tirado um brinquedo. No 7.o mês o bebê
não responde sistematicamente com um sorriso quando agradado ou suavemente
provocado. agora ele faz distinção entre conhecidos e estranhos. Ele
abaixará os olhos, fará beicinho,esconderá o rosto com as próprias mãos ou
com o lençol e irá chorar. Ao redor do 8.o mês de vida as respostas de
prazer e desprazer vão se tornando mais claras e se estendendo a um número
maior de provocações, medidas corretivas ou proibitivas, presença inevitável
de pessoas estranhas, medidas terapéuticas.
As medidas restritivas ou desagradáveis levam o bebê nessa idade a um estado
de ansiedade, aflição que os psicólogos denominam de angústia do 8.o mês. As
manifestações expressivas de prazer ou desprazer vão se transformando aos
poucos em um código de comunicações. O bebê provoca os familiares para que o
aliviem de alguma coisa que o incomoda, e também para que lhe ofereçam
alguma coisa que deseja, o sorriso do terceiro mês é substituido pela
angústia do 8.o mês.
O que deve ficar claro para os educadores (pais em geral) é que as
frustrações a que o bebê é submetido, não devem ser vistas tão sómente como
um problema que deve ser afastado a qualquer custo, e sim como uma etapa
evolutiva que moldará sua psique, fazendo-o aprender a lidar com suas
futuras (e inexoráveis) decepções.
Dr. Jaime Castilho Pinheiro Filho
--

A IMPORTÂNCIA DAS FRUSTRAÇÕES (FRACASSOS E DECEPÇÕES) NA FORMAÇÃO DA
PERSONALIDADE DA CRIANÇA.
Privar a qualquer preço, a criança do desprazer durante o 1.o ano de vida é
para os modernos puericultores tão nocivo quanto privá-la do afeto. Os dois
cooperam para a formação do equilíbrio psíquico. A ausência ou não da
atuação de um desses sentimentos o leva a um desequilibrio, com a
predominância indesejável de um desses pólos da vida humana, o sucesso ou o
fracasso. Este ponto de vista é observado pelos que não concordam com a
permissividade absoluta para a criança, não a contrariando em hipótese
alguma, fazendo ou deixando todas as suas vontades. Não devemos negar que as
frustrações são impostas pela própria natureza e auxiliam o desenvolvimento
da personalidade para se adaptar e vencer as dificuldades que a vida vai
progressivamente impondo.
Podemos catalogar as seguintes frustrações que são impostas no l.o ano pela
vida e para as quais os pais não podcm evitá- as.
1.o - a asfixia do nascimento, que obriga a mudança da circulação fetal para
a respiração normal;
2.o - frustrações repetidas contínuas de sensação de fome sede e cólicas dos
3 primeiros meses;
3.o - o desmame que obrigará a criança a se separar da mãe ou da mamadeira;
4.o - o de provar um alimento que não agrada ao seu paladar, ou tomar um
remédio que detesta;
5.o - as tentativas de procurar e alcançar um objeto, o que nem sempre
conseguem;
6.o - tentativas de pôr-se de pé;
7.o - quando no colo com tentativas de pular, de impulsos desejando ir a um
lugar, mudar de quarto e não conseguir, porque e o adulto não entendeu. Ele
desiste sem sofrimento, mas frustrado;
8.o - tentativas de andar só e cair• 9.o - sensação desagradáveÌ da erupção
dentária; 10.o - a presença de estranhos com a ausência das pessoas
queridas.
A importância das frustrações
As frustrações inevitáveis, progressivas e repetidas acabam funcionando como
verdadeiras vacinações psíquicas, fazendo com que a criança as suporte
melhor no futuro. As vezes as frustrações são impostas pelos pais, e as
outras frustrações são devidas às iniciativas mal sucedidas desempenhadas
pela própria criança. Os grandes caminhos da sabedoria são cinco, os quais
no decorrer da vida vão experimentando:
1.o) Observando.
2.o) Pegando.
3.o) Cheirando.
4.o) Provando. -
5.o) Sofrendo
Existe um provérbio chinês que diz "O que eu ouço, eu esqueço. O que leio eu
me lembro, o que eu faço eu sei." As manifestações de desprazer e de afeto
vão se revelando no correr da infância. Assim no 3.o mês a criança manifesta
seu desprazer, quando uma pessoa que lhe fazia companhia se retira. Ao 6.o
mês o desprazer se manifesta ao ser tirado um brinquedo. No 7.o mês o bebê
não responde sistematicamente com um sorriso quando agradado ou suavemente
provocado. agora ele faz distinção entre conhecidos e estranhos. Ele
abaixará os olhos, fará beicinho,esconderá o rosto com as próprias mãos ou
com o lençol e irá chorar. Ao redor do 8.o mês de vida as respostas de
prazer e desprazer vão se tornando mais claras e se estendendo a um número
maior de provocações, medidas corretivas ou proibitivas, presença inevitável
de pessoas estranhas, medidas terapéuticas.
As medidas restritivas ou desagradáveis levam o bebê nessa idade a um estado
de ansiedade, aflição que os psicólogos denominam de angústia do 8.o mês. As
manifestações expressivas de prazer ou desprazer vão se transformando aos
poucos em um código de comunicações. O bebê provoca os familiares para que o
aliviem de alguma coisa que o incomoda, e também para que lhe ofereçam
alguma coisa que deseja, o sorriso do terceiro mês é substituido pela
angústia do 8.o mês.
O que deve ficar claro para os educadores (pais em geral) é que as
frustrações a que o bebê é submetido, não devem ser vistas tão sómente como
um problema que deve ser afastado a qualquer custo, e sim como uma etapa
evolutiva que moldará sua psique, fazendo-o aprender a lidar com suas
futuras (e inexoráveis) decepções.
Dr. Jaime Castilho Pinheiro Filho
--

A IMPORTÂNCIA DAS FRUSTRAÇÕES (FRACASSOS E DECEPÇÕES) NA FORMAÇÃO DA
PERSONALIDADE DA CRIANÇA.
Privar a qualquer preço, a criança do desprazer durante o 1.o ano de vida é
para os modernos puericultores tão nocivo quanto privá-la do afeto. Os dois
cooperam para a formação do equilíbrio psíquico. A ausência ou não da
atuação de um desses sentimentos o leva a um desequilibrio, com a
predominância indesejável de um desses pólos da vida humana, o sucesso ou o
fracasso. Este ponto de vista é observado pelos que não concordam com a
permissividade absoluta para a criança, não a contrariando em hipótese
alguma, fazendo ou deixando todas as suas vontades. Não devemos negar que as
frustrações são impostas pela própria natureza e auxiliam o desenvolvimento
da personalidade para se adaptar e vencer as dificuldades que a vida vai
progressivamente impondo.
Podemos catalogar as seguintes frustrações que são impostas no l.o ano pela
vida e para as quais os pais não podcm evitá- as.
1.o - a asfixia do nascimento, que obriga a mudança da circulação fetal para
a respiração normal;
2.o - frustrações repetidas contínuas de sensação de fome sede e cólicas dos
3 primeiros meses;
3.o - o desmame que obrigará a criança a se separar da mãe ou da mamadeira;
4.o - o de provar um alimento que não agrada ao seu paladar, ou tomar um
remédio que detesta;
5.o - as tentativas de procurar e alcançar um objeto, o que nem sempre
conseguem;
6.o - tentativas de pôr-se de pé;
7.o - quando no colo com tentativas de pular, de impulsos desejando ir a um
lugar, mudar de quarto e não conseguir, porque e o adulto não entendeu. Ele
desiste sem sofrimento, mas frustrado;
8.o - tentativas de andar só e cair• 9.o - sensação desagradáveÌ da erupção
dentária; 10.o - a presença de estranhos com a ausência das pessoas
queridas.
A importância das frustrações
As frustrações inevitáveis, progressivas e repetidas acabam funcionando como
verdadeiras vacinações psíquicas, fazendo com que a criança as suporte
melhor no futuro. As vezes as frustrações são impostas pelos pais, e as
outras frustrações são devidas às iniciativas mal sucedidas desempenhadas
pela própria criança. Os grandes caminhos da sabedoria são cinco, os quais
no decorrer da vida vão experimentando:
1.o) Observando.
2.o) Pegando.
3.o) Cheirando.
4.o) Provando. -
5.o) Sofrendo
Existe um provérbio chinês que diz "O que eu ouço, eu esqueço. O que leio eu
me lembro, o que eu faço eu sei." As manifestações de desprazer e de afeto
vão se revelando no correr da infância. Assim no 3.o mês a criança manifesta
seu desprazer, quando uma pessoa que lhe fazia companhia se retira. Ao 6.o
mês o desprazer se manifesta ao ser tirado um brinquedo. No 7.o mês o bebê
não responde sistematicamente com um sorriso quando agradado ou suavemente
provocado. agora ele faz distinção entre conhecidos e estranhos. Ele
abaixará os olhos, fará beicinho,esconderá o rosto com as próprias mãos ou
com o lençol e irá chorar. Ao redor do 8.o mês de vida as respostas de
prazer e desprazer vão se tornando mais claras e se estendendo a um número
maior de provocações, medidas corretivas ou proibitivas, presença inevitável
de pessoas estranhas, medidas terapéuticas.
As medidas restritivas ou desagradáveis levam o bebê nessa idade a um estado
de ansiedade, aflição que os psicólogos denominam de angústia do 8.o mês. As
manifestações expressivas de prazer ou desprazer vão se transformando aos
poucos em um código de comunicações. O bebê provoca os familiares para que o
aliviem de alguma coisa que o incomoda, e também para que lhe ofereçam
alguma coisa que deseja, o sorriso do terceiro mês é substituido pela
angústia do 8.o mês.
O que deve ficar claro para os educadores (pais em geral) é que as
frustrações a que o bebê é submetido, não devem ser vistas tão sómente como
um problema que deve ser afastado a qualquer custo, e sim como uma etapa
evolutiva que moldará sua psique, fazendo-o aprender a lidar com suas
futuras (e inexoráveis) decepções.
Dr. Jaime Castilho Pinheiro Filho
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