quarta-feira, 16 de julho de 2008

CONFÚNCIO

Confúncio, K'ung Fu-Tzu
(Pensador autodidata)
551 - 479 a. C




Famoso pensador autodidata e teórico político chinês nascido no estado de Lu, posteriormente Shandong e hoje Shantung, cujas idéias exerceram profundas influências sobre as civilizações orientais, por ação de seus discípulos, originando um sistema de princípios filosóficos e morais que serviu de norma de comportamento à sociedade chinesa durante mais de dois mil anos e exerceu notável influência sobre toda a cultura da Ásia oriental. Descendente de uma família nobre decadente e empobrecida, impressionou-se com a miséria, a exploração e a corrupção reinantes na China, e passou a dedicou-se à busca de meios para aliviar os sofrimentos do povo. Autodidata tornou-se o homem mais culto de sua época e, sem chances de assumir cargos públicos em virtude de suas críticas aos governantes, dedicou-se então a difundir os princípios filosóficos e morais que tinha elaborado entre os jovens e formou numerosos discípulos. Baseados na ética, seus ensinamentos previam normas de conduta, como o esforço constante para cultivar a própria pessoa e estabelecer assim a harmonia no corpo social. Criou assim o confucionismo que acabou por ser considerado uma religião, embora ele não tenha sido um líder religioso no sentido habitual da palavra. Como pensador, atribuiu pouca importância à metafísica, à epistemologia e à lógica. Sua teoria do conhecimento apresentava certas semelhanças com a que serviu de fundamento à ciência moderna, pois era empírica e não dogmática. A humanidade foi o tema central de sua filosofia e suas propostas políticas influenciaram a estrutura do governo chinês, sobretudo a partir da dinastia Han (206 a. C.-220 d. C.), com a administração passando a ser controlada por ministros nomeados não em função de sua ancestralidade, mas por seus dotes pessoais, o que possibilitou a homens de origem humilde o acesso à cúpula do poder. Empreendeu viagens por toda a China (500-483 a. C.), quando, então, a pedido dos discípulos, voltou para Lu, onde continuou a ensinar até a morte. A revolução chinesa (1911) suprimiu o culto oficial até então dedicado a ele.
Confúncio, K'ung Fu-Tzu
(em pinyin, Kongzi)
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(551 - 479 a. C.)
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Famoso pensador autodidata e teórico político chinês nascido no estado de Lu, posteriormente Shandong e hoje Shantung, cujas idéias exerceram profundas influências sobre as civilizações orientais, por ação de seus discípulos, originando um sistema de princípios filosóficos e morais que serviu de norma de comportamento à sociedade chinesa durante mais de dois mil anos e exerceu notável influência sobre toda a cultura da Ásia oriental. Descendente de uma família nobre decadente e empobrecida, impressionou-se com a miséria, a exploração e a corrupção reinantes na China, e passou a dedicou-se à busca de meios para aliviar os sofrimentos do povo. Autodidata tornou-se o homem mais culto de sua época e, sem chances de assumir cargos públicos em virtude de suas críticas aos governantes, dedicou-se então a difundir os princípios filosóficos e morais que tinha elaborado entre os jovens e formou numerosos discípulos. Baseados na ética, seus ensinamentos previam normas de conduta, como o esforço constante para cultivar a própria pessoa e estabelecer assim a harmonia no corpo social. Criou assim o confucionismo que acabou por ser considerado uma religião, embora ele não tenha sido um líder religioso no sentido habitual da palavra. Como pensador, atribuiu pouca importância à metafísica, à epistemologia e à lógica. Sua teoria do conhecimento apresentava certas semelhanças com a que serviu de fundamento à ciência moderna, pois era empírica e não dogmática. A humanidade foi o tema central de sua filosofia e suas propostas políticas influenciaram a estrutura do governo chinês, sobretudo a partir da dinastia Han (206 a. C.-220 d. C.), com a administração passando a ser controlada por ministros nomeados não em função de sua ancestralidade, mas por seus dotes pessoais, o que possibilitou a homens de origem humilde o acesso à cúpula do poder. Empreendeu viagens por toda a China (500-483 a. C.), quando, então, a pedido dos discípulos, voltou para Lu, onde continuou a ensinar até a morte. A revolução chinesa (1911) suprimiu o culto oficial até então dedicado a ele.




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