quarta-feira, 16 de julho de 2008

VERISSIMO E O SEXO

Assunto: Necessidades !!!!
>>
>> Eu nunca havia entendido porque as necessidades sexuais dos homens e
>> das mulheres são tão diferentes. Nunca tinha entendido isso de "Marte e
>> Vênus". E nunca tinha entendido porque os homens pensam com a cabeça e as
>> mulheres com o coração.
>>
>> Uma noite, semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a
>> cama.
>> Bom, começamos a ficar a vontade, fazer carinhos, provocações, o maior
>> "T" e, nesse momento, ela parou e me disse:
>> -Acho que agora não quero, só quero que você me abrace...
>>
>> Eu falei:
>> -O QUEEE???
>>
>> Ela falou:
>> -Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como
>> mulher.
>>
>> Comecei a pensar no que podia ter falhado. No final, assumi que aquela
>> noite não ia rolar nada, virei e dormi.
>> No dia seguinte, fomos ao shopping. Entramos em uma grande loja de
>> departamentos... Fui dar uma volta enquanto ela experimentava três
>> modelitos caríssimos. Como não podia decidir por um ou outro, falei
>> para comprar os três. Então, ela me falou que precisava de uns sapatos
>> que
>> combinassem, a R$200,00 cada par. Respondi que tudo bem.
>>
>> Depois fomos a seção de joalheria, onde escolheu uns brincos de
>> diamantes.
>> Estava tão emocionada!! Deveria estar pensando que fiquei louco. Acho
>> até que estava me testando quando pediu uma raquete de tênis, porque nem
>> tênis ela joga. Acredito que acabei com seus esquemas e paradigmas quando
>> falei
>> que sim. Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso.
>> Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz! Quando ela falou:
>>
>> -Vamos passar no caixa para pagar, amor?
>>
>> Dai eu disse:
>> -Acho que agora não quero mais comprar tudo isso, meu bem...
>> Só quero que você me abrace.
>>
>> Ela ficou pálida. No momento em que ela começou a ficar com cara de
>> querer me matar, falei:
>>
>> -Você não sabe se conectar com as minhas necessidades
>> financeiras de homem.
>>
>> Me vinguei, mas acredito que o sexo acabou para mim até o Natal de 2010.
>>
>>
>> (Luiz Fernando Veríssimo)

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